A origem do antigo povoado de Tupi, atual Tupi Paulista, situado na zona da Alta Paulista, no espigão entre rio do Peixe e rio Aguapeí, banhado pelos ribeirões dos Marrecos e Nova Palmeira, assemelha-se a de tantos outros povoados da região: a venda de uma gleba de terras para resolver problemas de isolamento e ausência de vias de comunicação com outros centros urbanos. Em 1941, Lélio de Toledo Pizza e Almeida, proprietário de gleba de matas, fundou uma povoação. A atração de colonizadores se fez mediante a venda de lotes a preços acessíveis, após os trabalhos de desmatamento e arruamento feitos pelo engenheiro Francisco Cunha. A primeira denominação do loteamento foi “Tupy”, alterada posteriormente para Gracianópolis. Com o crescimento econômico, surge a necessidade do desenvolvimento político-administrativo e o povoado elevou-se, em 30 de novembro de 1944, à condição de distrito, com terras desmembradas dos municípios de Andradina e Presidente Venceslau e do Distrito de Ribeirão dos Índios, sendo criado o Distrito de Paz de Gracianópolis, do município de Lucélia. A lavoura de café, principal fonte de riqueza do futuro município, começou a ser cultivada em 1948. Em 24 de dezembro de 1948 o distrito adquiriu autonomia municipal e, em 30 de dezembro de 1953 alterou o seu nome para Tupi Paulista, que hoje é constituído dos Distritos sede, Guaraciaba d’Oeste e Oásis. Na década de 60 Tupi Paulista teve sua fase áurea, impulsionada pela produção de café que atingiu a marca de 18 milhőes de pés em produção e com uma população rural estimada em 11.000 habitantes. |